Perdi a direção.
Meu rumo agora é a contramão.
Meu pobre coração se alimenta
apenas de recordação.
Mas nem sempre eu fui assim.
Não, eu não era assim.
Onde foi que eu me perdi?
Quem tirou a razão de mim?
Se o que eu fiz
não mereceu perdão,
estou amargando a minha punição.
Quem tinha tudo nas mãos
não aceita a sua
própria prostração.
E eu não posso admitir.
Não, não quero isso pra mim.
Que pecado eu cometi?
Quem me indicará um fim?
Mas eu não era assim.
Não, eu não era assim.
Onde foi que eu me perdi?
Quem tirou a razão de mim?!.