E buscam na parcela
menos favorecida da sociedade
uma alternativa de culpa
pra todos os males
que assolam, à gerações,
a humanidade.
Entre essas prisões
quem fala a verdade?
Entre esses grilhões
onde estará a verdade?!
E julgam pela cor, status sociais
e quanto mais se tem no bolso
mais se vale mais.
Em um mundo de cifrões
as aparências enganam mais.
Em um mundo de ladrões
as máscaras nunca caem.
Entre essas corrupções,
rubras manchas, nunca saem.
A escravidão independe da cor.
Pra cada pobre existe um feitor.
E eu não aguento mais
classes tão desiguais
onde o poder passa por cima
de quem cai.
E eu não aguento mais
chances tão desiguais.
Mas hei de endurecer
sem perder a ternura jamais!.
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